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Livre Comércio

Brasil e México assinam acordo para livre comércio de caminhões e ônibus

Conforme entendimento das duas maiores economias latino-americanas, haverá liberação gradual de tarifas até 2023

30/06/2020 09h02
Por:
Frota de caminhões Volkswagen da Heineken México
Frota de caminhões Volkswagen da Heineken México

O Brasil e o México assinaram acordo para o livre comércio de caminhões e ônibus e suas autopeças. Conforme entendimento das duas maiores economias latino-americanas, haverá liberação gradual de tarifas até 2023. Inicialmente, a partir de 1º de julho de 2020 ocorrerá redução tarifária de 20%.

Em 1º de julho 2021, a margem sobe para 40%. Na mesma data, no ano seguinte, para 70%. E, finalmente, em 1º de julho de 2023, Brasil e México estabelecem a liberalização total. Os dois países já usufruem de livre comércio para automóveis, veículos comerciais leves e suas autopeças. O acordo foi assinado em 2002.

"Estima-se que, ao promover o livre comércio também de caminhões, ônibus e suas autopeças, o novo acordo gerará aumento importante das exportações brasileiras para o México nos próximos anos, tendo em vista a reconhecida competitividade do Brasil no segmento de veículos pesados", diz, em nota, o Ministério da Economia.

O protocolo estende, também, o prazo de 24 meses para 30 meses para que as exportações dos dois países se beneficiem de conteúdo regional mais flexível. Segundo o governo a decisão foi tomada por causa da pandemia de covid-19.

Segundo dados apresentados pelo ministério, o México é o terceiro parceiro do Brasil no comércio automotivo, abaixo apenas da Argentina e dos Estados Unidos. No ano passado, a corrente de comércio de produtos automotivos entre os dois países registrou US$ 3,8 bilhões, com exportações no valor de US$ 1,8 bilhão e importações no valor de US$ 1,9 bilhão.

Ao comemorar o resultado da negociação, o governo brasileiro assinalou que o comércio bilateral entre Brasil e México ainda está muito aquém do potencial e que apenas 10% das linhas tarifárias brasileiras gozam de livre comércio no âmbito desses dois acordos, e sua ampliação permitirá que mais produtos e setores econômicos possam se beneficiar do comércio bilateral de forma mais efetiva.

 

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