Os caminhoneiros são os verdadeiros guerreiros das estradas brasileiras

No epicentro de um conjunto rodoviário, dentre cavalo mecânico, implemento e cargas – que, somados, valem milhões; no centro de propulsores eletrônicos e sistemas de frenagens altamente tecnológicos; por dentro de uma cabine dotada de sistemas automatizados e um coração eletrônico comandado por um eficiente computador de bordo: dentro disso tudo está o ser humano, bem mais do que a peça mais importante do transporte rodoviário de cargas.

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É o homem, e a mulher (que cada vez ganha mais espaço no setor), a alma de cada caminhão. São eles que dão vida à máquina. A paixão de quem dirige é o verdadeiro combustível que move o segmento mais importante da economia mundial. Sem o motorista não há automatismo que leve o veículo comercial à frente, mesmo que nasçam caminhões autônomos neste mundão de Deus; será sempre necessário um ser de carne, osso e sentimentos na boleia.

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Desnecessário lembrarmos quão importantes são para o nosso país. E a História recente ilustra bem o espírito de bravura que os conduz estrada afora: no auge da pandemia, quando a maioria da população não saía – isolada pelos riscos da covid-19 – os motoristas foram para a linha de frente. Enfrentaram todos os males pandêmicos para abastecer supermercados, hospitais, farmácias e afins. Muitos deram suas vidas nessas batalhas.

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E sempre foi assim ao longo da História. Mesmo em guerras, como a que transcorre na Ucrânia, os caminhoneiros são essenciais. Nem os pesados bombardeiros russos os fazem parar. Se param, uma nação morre por inanição. É o que aprendemos ao longo das décadas, com inúmeros exemplos de amor e dedicação pela profissão.

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Como bem sabemos, em troca de tanto sacrifício eles e elas recebem espinhos em suas jornadas ao invés de flores. O Brasil foi massacrado por décadas na falta de investimentos em infraestrutura – com governos passados investindo em portos como o de Cuba, por exemplo, ao invés dos nossos complexos portuários. Foi assim com estradas do Peru e da Venezuela, entre outras, perante o descaso com as nossas rodovias.

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Mas se há uma profissão que carrega não somente o PIB do país mas também a esperança de um futuro melhor, essa é a do caminhoneiro. Há crença por dias melhores. Lutam por isso com unhas e dentes, enfrentando todos os dias os percalços de uma profissão que exige garra e amor. Sigamos em frente, irmãos e irmãs estradeiros, porque vocês nos inspiram e o Brasil, mais do que nunca, precisa de vocês!

“...neste Dia do Motorista, nossas homenagens àqueles que carregam o Brasil nas costas todos os dias, assim como as lutas e esperanças de um futuro melhor. Deus os abençoe e ilumine as suas jornadas...”