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EM DEBATE

Comissão quer conscientizar sobre exame toxicológico

Audiência debateu a necessidade do governo ampliar divulgação do calendário de fiscalização

02/12/2021 08h24Atualizado há 4 anos
Por: Romulo Felippe
País possui cerca de dois milhões de caminhoneiros
País possui cerca de dois milhões de caminhoneiros

 

Em audiência pública, realizada nesta quarta-feira pela manhã, na Câmara dos Deputados, parlamentares, representantes do setor de transporte e das categorias de motoristas profissionais debateram a necessidade de o governo ampliar as ações de comunicação referentes ao calendário de fiscalização do exame toxicológico periódico obrigatório. A Audiência Pública foi convocada pela COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES, liderada pelo Deputado Juscelino Filho.

 

Durante a reunião, o parlamentar reforçou a necessidade de uma comunicação institucional mais ampla, sobre o calendário de fiscalização. “Estamos aqui hoje para falar da publicização do calendário, uma necessidade imediata. O exame toxicológico já é uma realidade e não está em discussão”, afirmou o deputado.

 

Márcio Liberbaum, presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro, reforçou que o objetivo da campanha de conscientização é que os motoristas façam o exame e, consequentemente, salvem vidas, inclusive a própria. “A lei precisa ser cumprida e os motoristas que vierem a ser penalizados, deverão sê-lo tão somente devido à desobediência consciente ao mandamento legal e não por falta de informações. Afinal de contas, em meio a tantas obrigações próprias da pandemia, é necessário jogar luz ao calendário definido pelo governo. São informações de interesse e utilidade pública, inclusive e principalmente do governo”.

 

O Secretário Nacional de Trânsito, Frederico de Moura, participou da audiência e firmou compromisso de que não serão mais realizadas prorrogações sucessivas no calendário de fiscalização. O fato foi apontado pelos participantes como um dos motivos da necessidade de intensificação da publicidade da campanha por gerar dúvidas nos condutores.

 

Durante a audiência, um dos discursos mais enfáticos foi do presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), José Fonseca. “Nós acompanhamos reuniões, debates sobre o tema e muitas ações são planejadas, mas não se vê a aplicação nas ruas, no dia a dia. Falta informação clara ao caminhoneiro".

 

O presidente executivo da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTOX), Renato Dias, apresentou um relatório com ações de comunicação e divulgação realizadas na imprensa e redes sociais nos últimos seis meses, em parceria com outras entidades, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), SOS Estradas, Associação Brasileira dos Caminhoneiros (ABCAM), Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e ONG Trânsito Amigo (Associação de Parentes, Amigos e Vítimas do Trânsito).

 

Deverá ser realizada, na próxima semana, na nova reunião para debater o plano de ações na própria Secretaria Nacional de Trânsito e colocar em prática as iniciativas para uma campanha de maior divulgação.

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