Na linha de frente, na batalha contra a Covid-19 – em uma pandemia que dizima milhares de vidas e paralisa a economia global – temos os médicos e profissionais de saúde atuando nas UTI’s. Temos os policiais, bombeiros e afins na área de segurança pública. Funcionários de supermercados e farmácias, entre outros, atendendo a população. E muito mais. Mas, por trás de todos esses profissionais, e para que cada um deles possa trabalhar, estão os caminhoneiros. No Brasil e no mundo.
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Sabidamente os profissionais estradeiros são essenciais para o abastecimento de cada cidade, seja uma metrópole ou um pequeno povoado nos confins do sertão. Sem o caminhão, o Brasil e o mundo param. Mas são nessas horas, mais do que nunca, que enxergamos o quando a categoria é essencial para a existência humana. E, para variar, nossos irmãos da estrada seguem enfrentado toda sorte de percalço.
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Sem os caminhoneiros não há medicamentos, nem alimentos, nem qualquer outro item essencial na rotina do brasileiro. Enquanto a grande parte da população fica em casa, no maior confinamento da história da humanidade, nossos bravos heróis enfrentam o vírus de peito aberto, quilômetro a quilômetro, lutando por suas famílias e indiretamente por cada cidadão brasileiro.
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E tanta responsabilidade é acolhida com restaurantes fechados, insegurança nas rodovias, estradas esburacadas e um mundo de dificuldades. Mas, por que seguir, então? Porque o caminhoneiro é, antes de tudo, um forte. E não desistirá jamais. Há um país em reconstrução moral e econômica, apesar dos males da pandemia. Há uma crença, por parte da categoria, de que dias melhores virão.
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Enquanto esses dias não chegam, a ordem é lutar. Cada caminhoneiro luta pela esposa, pelos filhos, pelos amigos e por milhões que sequer conhece. Porque sabe, mais do que ninguém, que para o hospital funcionar, para a farmácia abrir, para o supermercado vender alimentos e até para as viaturas abastecerem – entre um mundo de outras necessidades – eles não podem parar.
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São de fato nossos heróis. Anônimos, muitos deles autônomos, mas sinônimo de heroísmo. Há uma guerra em andamento contra o Coronavirus, aqui e lá fora. E advinha quem são os guerreiros na linha de frente da batalha? Errou se respondeu Fuzileiros Navais e coisa que o valha. Quem está ali, não entrincheirado, mas em constante movimento, são aqueles que amam o que fazem. Contra tudo e contra todos. O caminhoneiro, senhores, têm o meu respeito. É para esses profissionais, certamente, a parte do Hino Nacional que declama: “verás que um filho teu não foge à luta”.
“...a certeza é que, quando tudo isso acabar, o Brasil e o mundo abrirão os olhos para a real importância do caminhoneiro e do transporte rodoviário de cargas. Isso ocorrerá, e não será obstante. Sigamos lutando, mesmo depois que o sol se por...”
Sensação
Vento
Umidade