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LEVANTAMENTO

A cada dois caminhões vendidos no Brasil, um sai através de consórcio

Já são mais de 55 mil cotas de consórcio ativas na área de veículos comerciais, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios

04/07/2023 10h20Atualizado há 1 ano
Por: Romulo Felippe

 

Segundo dados fornecidos pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, as quase 20 mil contemplações exclusivas de caminhões na área de consórcio, acumuladas no quadrimestre, corresponderam a potencial compra de 46,3% do mercado interno, que totalizou 42,63 mil unidades vendidas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O percentual equivaleu a quase um caminhão a cada dois comercializados no país. 

 

No mês de maio, os consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, registraram bons resultados nas contemplações e nos créditos concedidos, ambos acima de 20% de crescimento.

 

Outro bom resultado esteve no volume de consorciados ativos que alcançou quase 25,0% de alta em maio. Entre os acumulados, as adesões ultrapassaram 15,0%. Também o tíquete médio mensal progrediu, com alta nos negócios.

 

Com foco principal no transporte rodoviário de cargas e de passageiros, que monta dois terços dos indicadores indicados, além das atividades no agronegócio, que inclui um terço do geral do segmento, o setor obteve também resultados positivos na participação no agronegócio.

 

 “Se é bom para os consumidores, é também bom para os fabricantes e montadoras, que podem passar a contar com potenciais compradores de seus produtos”, afirma Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

 

Para o setor de pesados, onde estão incluídos os caminhões voltados para o transporte dos mais variados tipos de produtos, e os ônibus, destinados ao transporte de passageiros, os critérios estabelecidos são a capacidade em termos de volumes para os caminhões, e de lotação no caso dos ônibus. Em paralelo, os valores serão de R$ 33 mil a R$ 99 mil, condicionados à entrega do usado.

 

“Vale destacar que as quase 55 mil cotas de consórcio ativas desse setor, com créditos pendentes de utilização e valores variados, permitirão aos consorciados a obtenção dos mesmos benefícios oferecidos aos veículos leves”, conclui.

 

Outro exemplo de participação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, onde o mecanismo marcou quase uma a cada duas comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes com destaque para uso no agronegócio.

 

A consistência dos consórcios na economia brasileira pode ser comprovada pelos totais de créditos concedidos e potencialmente inseridos, como nos mercados de veículos automotores e imobiliário. Nas liberações acumuladas de janeiro a maio, o Sistema de Consórcios atingiu 51,3% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 47,2% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 46,3%, no período.

 

Dos 9,56 milhões de consorciados ativos, os consórcios assinalaram aumentos de 27,0% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; 24,9% nos veículos pesados; 19,1% nos imóveis; 13,2% nas motocicletas; 4,4% nos veículos leves; e 3,6% nos serviços.

 

Em cada um dos setores, onde o mecanismo está presente, a totalização de cotas ativas ficou assim distribuída: 44,0% nos veículos leves; 28,2% nas motocicletas; 15,7% nos imóveis; 7,1% nos veículos pesados; 2,9% nos eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 2,1% nos serviços. 

 

De janeiro a maio deste ano, o Sistema de Consórcios anotou avanços nos diversos indicadores, de acordo com os resultados de meses anteriores. Novamente, houve evoluções no total de adesões, e o tíquete médio maior em maio ampliou os negócios realizados. 

 

Dos seis principais indicadores, quatro registraram avanços nos totais das comercializações: imóveis, com 17,3%; veículos pesados, com 15,3%; motocicletas, com 11,9%; e veículos leves, com 8,4%. 

 

Dos 7,58 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 55,5% participaram dos grupos de veículos leves, 35,5% nos de motocicletas e 9,0% nos de veículos pesados.

 

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