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TE Connectivity produzirá no Brasil nova geração de terminais para caminhões

Menores e mais eficientes, nova geração de terminais está alinhada com a tendência global de downsizing de componentes automotivos

27/07/2020 11h59Atualizado há 4 anos
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A TE Connectivity, empresa global de conectividade e sensores para setores automotivo, agrícola, aeroespacial, energia, industrial, entre outros, anuncia a nacionalização de quatro novas famílias de terminais usados em aplicações elétricas e eletrônicas da indústria automotiva, contemplando veículos leves, pesados e máquinas agrícolas. Os novos terminais serão produzidos na fábrica da TE em Bragança Paulista, São Paulo.

Para nacionalizar os componentes, a TE investiu cerca de 4,5 milhões de dólares e importou maquinário e ferramentais da Europa. Foram cinco estampos de progressão e quatro prensas rápidas suíças com periféricos como solda por laser e sistema de visão. Cada estampo produz um produto e suas variações de seções de cabo.

Em 2019, a empresa produziu em torno de dois bilhões de terminais elétricos somente no Brasil. Nos últimos dois anos, a TE já nacionalizou mais de 120 produtos em sua fábrica brasileira que vem passando por um grande processo de modernização. No final do ano passado, a empresa inaugurou um moderno laboratório em sua planta paulista que reforça seus planos de desenvolver e produzir localmente soluções de alta tecnologia para abastecer a indústria automotiva.

“Preparamos nossa fábrica no Brasil, investindo maciçamente em novos equipamentos e treinamento de pessoal, bem como estruturando-a para os conceitos da Indústria 4.0, para termos plenas condições de produzirmos localmente o que há de mais avançado no mundo em terminais e conectores”, comenta Fabrício Miyasato, diretor de operações da TE Connectivity.

De acordo com Fabrício, os novos lançamentos da indústria automotiva no mercado nacional, tanto automóveis como veículos comerciais (caminhões, ônibus e máquinas agrícolas), chegam com elevado índice de sofisticação tecnológica e praticamente sem qualquer defasagem com relação aos lançamentos das montadoras nos países europeus, asiáticos ou no mercado norte-americano. “Temos que dar respostas rápidas a esta tendência positiva que valoriza o mercado nacional e, sobretudo, a engenharia local”.

Os novos terminais seguem o conceito de two-piece contact, onde a função elétrica é separada da função mecânica. Algumas das vantagens são alta performance, tecnologia com ponto de contato redundante e os novos terminais suportam altos níveis de vibração e temperaturas de -40 °C a 150 °C.

Para produzir os novos componentes, profissionais da TE passaram por treinamentos nas unidades da empresa na Alemanha, Espanha e Suíça. Os produtos nacionalizados também passaram por aprovação do centro de desenvolvimento, localizado em Bensheim, Alemanha.

“Todo e qualquer produto local é testado pelo nosso novo laboratório localizado em Bragança Paulista e deve atender as normas da TE Brasil, da matriz, onde enviamos amostras e a conclusão de testes para aprovação, e dos nossos clientes. A partir da aprovação de todos e da homologação junto aos nossos clientes, podemos iniciar a produção dos novos produtos”, explica Fabrício.

O executivo afirma que para ainda este ano, mais nove terminais estão em análise de viabilidade de nacionalização. Buscando oferecer mais rapidez no desenvolvimento de projetos especiais, particularmente para a indústria automotiva nacional, a TE investiu cerca de quatro milhões de reais, em recursos próprios, na construção de um novo e avançado laboratório de análises, que conta com sofisticados equipamentos de metrologia e testes de vibração.

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